quinta-feira, 31 de maio de 2012

APROVADO NO CONSELHO DE CAMPUS, PEDIDO PARA FIM DA COBRANÇA DA FORMATURA SERÁ ENCAMINHADA PARA O C.E.P.E.

Foi aprovado, na tarde de hoje, a proposta do movimento estudantil pedindo o fim da cobrança de eventuais taxas para a realização da cerimônia da colação de grau. Após uma longa discussão sobre o grande esquema do mercado de festas e eventos que ronda a Universidade Pública, sobre o direito à educação gratuita e dever da universidade para com os estudantes, foi decidido, por unanimidade dos conselheiros presentes, o envio da solicitação ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unioeste a alteração da Resolução 109/2007-CEPE.  (confira AQUI a solicitação)


Agora caberá ao CEPE a aprovação final de tal medida. A próxima reunião ordinária ocorrerá em 26 de julho de 2012. 


A proposta que será encaminhada é de que a colação de grau deva ser realizada em estrutura da Universidade. Caso o espaço não seja compatível, será realizado em local preferencialmente público, a ser indicado pelo Diretor de Campus de cada unidade da Unioeste. 


Ficou ainda para decidir a proposta quanto ao uso obrigatório das becas. Se na resolução ficar mantida a obrigatoriedade da beca, será de responsabilidade da Unioeste em oferecê-la ao discente. 


No entanto, caso seja aprovado, tal medida só poderá entrar em vigor a partir de 2013, pois apresenta um impacto no orçamento da instituição, que não foi previsto para esse ano.


E PARA O ANO DE 2012?
O DCE recomenda que para o ano de 2012, caso as comissões de formatura ainda não tenham estabelecido contrato de locação de espaço para realização da cerimônia de colação de grau, que a comissão então chame uma reunião com o Diretor de Campus e solicite que este aponte um local gratuito (possivelmente através de um acordo com outra instituição pública que disponha de espaço físico para tanto), conforme ainda é disposto na resolução: 


Art. 18. A realização da solenidade de colação de grau é de responsabilidade da universidade e, desde que realizada nas dependências da instituição ou em local determinado pelo Diretor-Geral de Campus, não há a cobrança de nenhum tipo de preço público ao discente.



ESTUDANTES DA UNIOESTE QUEREM FIM DA COBRANÇA DE TAXAS DE FORMATURA

Representantes estudantis do Conselho de Campus e o Diretório Central dos Estudantes da Unioeste/Toledo protocolaram, no dia 22 de maio de 2012, a solicitação de alteração da Resolução 109/2007 - CEPE, que regulamenta a colação de grau dos estudantes da Unioeste.

Segundo os representantes, a atual resolução possui uma brecha na redação que faz com que os formandos acabem sendo obrigados a pagar taxas para a organização da cerimônia de colação de grau, no que toca o aluguel de local, de decoração e as becas. 

A primeira votação sobre o assunto ocorrerá hoje, 31 de maio de 2012, às 13h30, em reunião do Conselho de Campus da Unioeste de Toledo. Se aprovado nessa instância, vai para aprovação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Lá representantes estudantis de todos os campus defenderão o direito à colação de grau sem ônus.

Confiram a solicitação abaixo:

_____________________________________________________________________________

REQUERIMENTO

ILMO SR.
JOSÉ DILSON SILVA DE OLIVEIRA
DIRETOR GERAL DO CAMPUS DA UNIOESTE DE TOLEDO

AO CONSELHO DE CAMPUS DE TOLEDO
PARA APROVAÇÃO NO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


ASSUNTO: SOLICITA ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO 109/2007-CEPE

Dado o que costuma ocorrer todos os anos com os formandos da Unioeste, praticamente em todos os casos é condicionado à Comissão de Formatura, mais especificamente os discentes, a responsabilidade de organização de local e os devidos arranjos para a realização da solenidade de colação de grau. No entanto, tal situação é vista como um problema. Assim, viemos propor a discussão sobre a questão e buscamos apontar uma solução.

Segundo é regimentada pela Resolução 109/2007 CEPE (conforme anexo): 

Art. 18. A realização da solenidade de colação de grau é de responsabilidade da universidade e, desde que realizada nas dependências da instituição ou em local determinado pelo Diretor-Geral de Campus, não há a cobrança de nenhum tipo de preço público ao discente.

Porém, mesmo observando que o supracitado artigo aponta a responsabilidade da Unioeste em arcar com a solenidade de colação de grau, temos visto mais os discentes serem condicionados a assumir tal responsabilidade e arcarem com os custos (dividindo entre si) para locação de local e mesmo de empresa de eventos para a confecção dos arranjos de becas e a decoração.

Apesar do Artigo 18º relegar a responsabilidade de realização da Unioeste, há a clara falta de conhecimento por parte dos discentes quando a isso e mesmo a omissão das Direções de Campus.

Além disso, há os inúmeros casos de empresas de eventos que procuram os “lideres” da comissão de formatura de cada turma para “cooptá-los” oferecendo isenção de taxa para que convençam a turma a aceitar assinar o contrato de serviço. Assim, acabam ganhando uma porcentagem em cima de cada pessoa que adentre ao contrato de serviço de locação.

Além do mais, o que ainda costuma ocorrer quando os acadêmicos acabam por se responsabilizar em encontrar local, é que pagam taxas, seja em local público ou privado, e ainda à empresa. O estudante sai prejudicado em diversos momentos. Tanto na questão financeira e mesmo no respeito ao direito à educação gratuita.

Com base em diversas facetas que se apresenta a problemática da garantia de estrutura para a realização da solenidade de colação de grau é que se aponta a necessidade de modificar a presente resolução que, além de não ser cumprida, apresenta brecha para que os discentes assumam a causa com o pagamento de taxa/custeio da manutenção de espaços. Além disso, acaba por permitir ocorrer de haver comercialização de serviços privados dentro do espaço público, quando da passagem dessas empresas nas salas de aula.

A Unioeste sendo uma Universidade Pública que preze pelo princípio do direito à gratuidade, deve assegurar para si as despesas eventuais para o oferecimento de um serviço sobre um procedimento que é tido como obrigatório aos estudantes. Estes não podem arcar com despesa em função da formação. Quando, ainda, de uma questão ligada diretamente a uma responsabilidade da própria Instituição.

Assim, pedimos ao Conselho de Campus aprove a solicitação de alteração de resolução (conforme disposta abaixo) e que encaminhe ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão-CEPE para alteração final. Solicitamos que seja alterado especificamente o Artigo 18, tendo como referência a seguinte proposta de nova redação:

Art. 18. A realização da solenidade de colação de grau é de responsabilidade total da universidade e deve ser realizada nas dependências da própria. Caso não haja estrutura para tanto, deverá ocorrer em instituição ou local, preferencialmente público, a ser determinado pelo Diretor-Geral de Campus. Em hipótese alguma haverá cobrança de qualquer tipo de preço ou taxa ao discente.
§ Único - As becas e a decoração do local também são de responsabilidade da Unioeste.

            Assinam os representantes discentes do Conselho de Campus de Toledo com o devido apoio do Diretório Central dos Estudantes


Toledo, 22 de maio de 2012


BRUNO VITALI ORZARI
Representante discente CECE
 
CAROLINA MARCON PORTES
Representante discente CCSA

 LORENZO GABRIEL BALEN
Representante discente CCHS

 ANA CLAUDIA COUTINHO DA SILVA
Coordenadora de Organização
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UNIOESTE/TOLEDO


sexta-feira, 25 de maio de 2012

CARTA ABERTA SOBRE O DESPEJO OCORRIDO EM GUAÍRA-PR



CARTA ABERTA SOBRE O DESPEJO OCORRIDO EM GUAÍRA-PR

Conforme foi noticiado pelos meios de comunicação da região Oeste do Paraná, na manhã do dia 22 de maio de 2012 ocorreu despejo feito pela Polícia Militar de aproximadamente 50 famílias de trabalhadores que residiam no Bairro Vila Alta, em Guaíra. Segundo as informações noticiadas nos meios de comunicação, a desocupação teria sido pacifica e as famílias já seriam encaminhadas para um cadastro para receber casas populares ou para casas de parentes.

Porém, em vista da necessidade de conhecer mais sobre o caso e acompanhar de perto a real situação daquelas famílias, na manhã do dia 24 de maio de 2012 (quinta-feira), uma comitiva de representantes de organizações sociais e políticas da região Oeste/PR, além de um advogado, realizou uma visita a um alojamento, onde se encontra a maior parte dessas pessoas. Ao contrário do que foi noticiado pela imprensa, deparamo-nos com uma situação caótica.
Centenas de policiais cercaram toda localidade e não permitiam
a aproximação dos moradores da localidade

Segundo relato dos moradores a desocupação não foi pacífica. Eles teriam sido pegos de surpresa, no início da manhã, pois não sabiam que estava ocorrendo o cumprimento de uma liminar de reintegração de posse, solicitada pela Prefeitura Municipal. Assim, as famílias foram arrancadas de suas casas sob o terrorismo psicológico imposto pelos policiais e ainda sob ameaça de prisão.

Cerca de 300 homens da PM cercaram o bairro, retirando as pessoas de suas casas, separando os homens das mulheres e prendendo-os numa área próxima. Durante horas essas pessoas foram expostas a uma situação degradante, vexatória de humilhação. Moradores de bairros próximos foram impedidos de se aproximar do local.

Os moradores que haviam saído para o trabalho antes do despejo, ao retornar,depararam-se com os escombros de seus lares, bem como seus móveis destruídos. Foi no curto período de tempo da desocupação até a chegada de caminhões da prefeitura em que os moradores puderam retirar um pouco de seus pertences. Muitos móveis, roupas e eletrodomésticos foram perdidos.
Moradores inconformados com a destruição de suas casas

Várias famílias haviam feito empréstimo consignado para construção de suas casas, agora, mesmo sem casa, deverão continuar pagando.

Hoje, a situação dessas famílias é de calamidade. Alguns conseguiram encontrar apoio de parentes. Outros, segundo relato dos moradores, estão nas ruas. A maioria deles está amontoada no Centro Náutico Marinas, mediante recomendação da Prefeitura, em condições sub-humanas.
No local há goteiras, as crianças estão sem aula, há
apenas um chuveiro para todas as famílias e os moradores não
conseguiram recuperar suas roupas para se protegerem do frio

As crianças estão sem acesso à escola e o transporte não passa na região. Após o poder público criar tal situação de risco para as crianças, agora os representantes do conselho tutelar ameaçam retirar as crianças da guarda de seus pais. Os moradores estão sem acesso aos seus pertences que haviam conseguido salvar inclusive idosos estão sem acesso aos seus medicamentos. Eles estão passando frio e se encontram em condições precárias de higiene. O local é cheio de goteiras, o que mantém as pessoas úmidas o tempo todo. Vários trabalhadores perderam seus empregos.

Segundo os relatos dos moradores, já havia quase um ano que eles estavam na área.São famílias pobres que não tem condições de pagar aluguel. Antes da vinda dos moradores, no local,havia um depósito de entulhos. Posteriormente, houve uma pequena criação de gado. Hoje se encontram no local somente os destroços dos móveis e das casas.
O local hoje é o retrato de um campo de guerra. Muitos trabalhadores já
haviam investido em suas casas, que foram destruídas às pressas.

Apesar dessa situação, há pouca repercussão no município de Guaíra cujo à população pouco sabe sobre o futuro dessas famílias. Além disso, as famílias não podem recuperar o que foi perdido enão há garantia de que terão casa popular, apesar das promessas. O que, ainda, se for o caso, pode demorar meses.

Diante dessa situação, as organizações abaixo-assinadas resolvem encaminhar a presente carta aberta à comunidade para divulgar a situação dos moradores. Fazemos isso, também, como uma forma de cobrar mais publicidade sobre o caso e pressionar o poder público local para que se responsabilize e apresente uma solução imediata para um problema que ele mesmo criou.

Nos solidarizamos com estes trabalhadores e chamamos a população a se somar na construção de uma rede de apoio, visando que seja respeitado o direito dessas famílias, assim como de inúmeros outros trabalhadores de nossa sociedade, a terem acesso a uma moradia digna.

Marechal Cândido Rondon, 24 de maio de 2012.


ADUNIOESTE (Sindicato dos Docentes da Unioeste)/Seção Sindical do ANDES-SN
APLER - Associação dos Portadores de Lesões por Esforços Repetitivos
APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa  (Núcleo Sindical de Toledo)

Associação Atlética Acadêmica de Engenharias da Unioeste de Toledo - AAAEUT
Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) - Seção Marechal Cândido Rondon

Associação dos Pós Graduandos da UNIOESTE (APG)

Centro Acadêmico Chico Mendes | Geografia - UNIOESTE/ M. C. Rondon

Centro Acadêmico de Ciências Sociais - CACS | Unioeste Toledo
Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca – CAEP  | Unioeste Toledo
Centro Acadêmico de Química - CAQ | Unioeste Toledo
Centro Acadêmico de Secretariado Executivo - CASEC | Unioeste Toledo
Centro Acadêmico de Serviço Social - CASS | Unioeste Toledo
Centro Acadêmico XVIII de Novembro | Direito - UNIOESTE/ M. C. Rondon

Centro Acadêmico Zumbi dos Palmares | História - UNIOESTE/ M. C. Rondon

CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular)/Oeste do Paraná
Diretório Central dos Estudantes (DCE) UNIOESTE/Campus de M. C. Rondon

Diretório Central dos Estudantes (DCE) UNIOESTE/Campus de Toledo

GEOLUTAS – Laboratório de Geografia das Lutas  no Campo e na Cidade

Grêmio Estudantil do Colégio Ceretta/Mal C. Rondon
Grupo de Estudos Marxianos Latino-Americanos
INTERSINDICAL
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) – Toledo

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) - Marechal Cândido Rondon

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU/Regional Oeste
Pastoral Operária – Marechal Cândido Rondon

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CONVOCAÇÃO DA REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO DCE


Edital 05/2012 - Diretoria


DA CONVOCAÇÃO DOS CENTROS ACADÊMICOS DA UNIOESTE CAMPUS DE TOLEDO PARA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO.

            A Diretoria do Diretório Central dos Estudantes – D.C.E - Campus de Toledo, no uso de suas atribuições convoca os Centros Acadêmicos para uma Reunião para o dia 30/05 (QUARTA-FEIRA) às 19:15 hrs na Sede do DCE, para tratar sobre os seguintes pontos de pauta:
            1) Expediente:
  1. Informes
  2. Inclusão de Pauta

2) Ordem do dia:
1. Aprovar o nome do novo membro do DCE
2. Prestação de conta do Bets
3. Responsabilidade da realização da colação de grau
4. Problemas com a garantia da Meia entrada em Toledo
5- Discussões do SISU e da Semestralização
           

Toledo, 22 de Maio de 2012


Ana Claudia Coutinho
Coordenadora de Organização
Diretório Central dos Estudantes – D.C.E.
UNIOESTE/campus de Toledo
Gestão “Outros Tempos: Despertar da Sonolência” (2011 – 2012)

terça-feira, 8 de maio de 2012

II UNIBETS - Torneio de Bets da Unioeste de Toledo

Clique para ampliar a visualização.
Vem aí o II UNIBETS - Torneio de Bets da Unioeste de Toledo! 

O evento está sendo organizado pelo Diretório Central dos Estudantes da Unioeste/Toledo - DCE e pela Associação Atlética Acadêmica de Engenharias da Unioeste de Toledo - AAAEUT e ocorrerá no dia 19 de maio de 2012, a partir das 14h00, no Campo de Futebol da Unioeste. Estão previstas para o evento a inscrição de 32 equipes que serão distribuídas nas chaves de jogos.

O 1º UNIBETS ocorreu em 2010 e foi um importante espaço de socialização entre  a comunidade acadêmica da Unioeste/Toledo com a sociedade em geral. Segundo um dos organizadores do II UNIBETS e membro da AAAEUT, Paulo Henrique Ferro, "o torneio de Bets visa combinar momentos de integração e alegria da nossa infância onde nos divertíamos sem nos preocupar com as diferenças". Segundo o acadêmico, o objetivo é fortalecer ainda mais o vínculo entre a comunidade.

Para dar mais vida à atividade, a equipe da Kula Webrádio ficará responsável pela narração do evento e estarão à frente da animação das torcidas e do público presente.

INSCRIÇÕES
As inscrições ocorrem de 16 a 18 de maio, na sede do DCE, sendo respeitada a ordem de inscrição. Caso seja preenchido o número de equipes previstas, serão cadastradas equipes de reserva.

O valor da inscrição é de R$10,00 por dupla. Cada dupla deve conter ao menos uma pessoa que tenha algum vínculo com a Unioeste (acadêmico, professor, técnico administrativo, contratado, estagiário, extensionista e pessoas que tenham vínculo em grupos de pesquisa). Os tacos serão disponibilizados pela Comissão Organizadora, e terão medidas padrões para todos os jogos.

  

Confira o Regulamento do Torneio Abaixo 



REGULAMENTO DO 2º UNIBETS

DA REALIZAÇÃO DO TORNEIO

Art. 1º. O 2º UNIBETS - Torneio de Bets da Unioeste será realizado no dia 19 de maio de 2012, sábado, no campo de futebol da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE - Campus Toledo, com início às 14h00.

Parágrafo Único. Caso o dia esteja chuvoso, o campeonato será transferido. Se isso acontecer, as dúvidas a respeito da realização do evento podem ser dirimidas através de murais, blog do DCE (www.dceunioeste.blogspot.com), e-mail do DCE (dcetoledo@gmail.com) e pelos telefones (45) 3379-7067 (DCE), (45) 9911-7013 (Paulo Henrique - AAAEUT – Associação Atlética Acadêmica de Engenharia Unioeste Toledo), (45) 9932-0125 (Yuri Contrera - AAAEUT – Associação Atlética Acadêmica de Engenharia Unioeste Toledo).

Art. 2º. A COBETS (Comissão Organizadora do Torneio de Bets) é composta pelos seguintes membros:
• Amarildo Benvenutti (Professor-Setor de esportes/UNIOESTE);
• Lorenzo Gabriel Balen;
• Marlon Henrique Moresco (DCE);
• Paulo Henrique Ferro (AAAEUT)
• Yuri Matheus Brunhara Contrera (AAAEUT e DCE);


DAS INSCRIÇÕES

Art. 3º. Para participar, é preciso organizar-se em duplas podendo ser masculina, feminina ou mista, sendo que, na dupla, ao menos um dos membros tenham algum vínculo institucional com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, de quaisquer campi (acadêmico, professor, técnico administrativo, estagiário, extensionista e pessoas que tenham vínculo em grupos de pesquisa);
§1º. É necessária a apresentação de algum documento (ex: carteirinha de estudante, da biblioteca, crachá, cartão ponto) para comprovar o vínculo com a UNIOESTE.
§2°. Não haverá distinção ou separação por idade e sexo.

Art. 4º. As inscrições deverão ser realizadas na sede do Diretório Central dos Estudantes - DCE durante os dias 16, 17 e 18 de maio de 2012, nos períodos matutino (10:00 as 11:00), vespertino (15:00 as 16:00) e noturno (21:00 as 22:00), ou pelo telefone (45) 9911-7013 (Paulo Henrique Ferro).
§1º. Deverá ser preenchida a Ficha da Equipe no ato da inscrição.
§2º. A inscrição fica confirmada após o pagamento do valor de R$ 10,00 (dez reais), por cada equipe (dupla), que receberá um recibo como confirmação da inscrição.
§3º. Caso a equipe inscrita venha a desistir de competir, não será devolvido o valor da inscrição.
§4º. Cada pessoa poderá se inscrever apenas em uma dupla.

Art. 4º. Serão disponibilizadas vagas para 32 equipes, obedecendo, para tanto, a ordem de inscrição.
Parágrafo Único. Cada equipe deve ser constituída de dois jogadores inscritos. Caso um dos membros de determinada equipe não possa comparecer no dia do torneio, este poderá ser substituído até o início do 1º jogo da equipe em questão. Em hipótese alguma poderão ser substituídos jogadores durante o torneio.

Art. 5º. Depois de completadas as 32 vagas, a COBETS continuará cadastrando equipes “reserva”, por ordem de inscrição.
§1º. A equipe inscrita na reserva somente poderá jogar em caso de desistência de outra previamente inscrita.
§2º Se alguma equipe inscrita dentre as 32 vagas desistirem da competição a primeira equipe reserva será avisada e passará a fazer parte das 32, caso esta também desistir a segunda equipe da reserva será convocada e assim por diante – deixando claro que a equipe só garantirá sua vaga mediante ao pagamento da inscrição quando da sua convocação.
§3º No dia da competição em caso de desistência de alguma equipe a próxima equipe reserva na ordem de inscrição assumirá seu lugar, no caso de esta equipe não estar presente no local da competição, a vaga passará para a próxima equipe inscrita que esteja presente – lembrando que somente participará mediante ao pagamento da inscrição.

DO CAMPO E MATERIAL DE USO

Art. 6°. O jogo de Bets será realizado num campo com 12 metros de comprimento tendo em cada extremidade duas áreas e um “x”onde fica a casinha.
§1º. Constitui-se por área, dois círculo desenhados no chão de 1 metro de diâmetro, onde se localiza as bases, uma de cada lado do “x”onde fica a casinha.
§2º. Define-se por casinha, uma lata de óleo vegetal vazia, que deve ser protegida pelos batedores.
§3º. Define-se por base o local onde devem ser mantidos os tacos em posse dos batedores, durante o momento do arremesso da bola pela equipe oposta
§4º. Os batedores usarão tacos de madeira para bater a bola, visando os objetivos do jogo.
§5º. Os tacos e os demais materiais serão fornecidos pela comissão organizadora. Não será possível a utilização de outros que não estes.

DAS REGRAS DO JOGO
I - Do início do jogo

Art. 7º. Define-se por arremessadores, a equipe que se encontra desprovida dos tacos, que tem por objetivo derrubar a casinha, arremessando a bola, na tentativa de obter a posse dos tacos.

Art. 8º.
Defini-se por batedores a equipe que se encontra munida dos tacos, tendo por objetivo proteger a casinha.

Art. 9º. A disputa para decidir qual equipe começará rebatendo será feita pelo método “seco ou molhado”. Irá iniciar rebatendo a equipe que vencer a melhor de três lances.

II - Do desenvolvimento do jogo

Art. 10º. Os arremessadores irão pegar o taco, passando para a condição de batedores, nas seguintes situações:
§ 1º. Derrubar a casinha da outra extremidade arremessando a bolinha;
§ 2º. Enquanto um rebatedor mantiver o taco encostado na área da base, a base está "protegida", impedindo o lançador que está atrás da base de derrubar este alvo, lembrando que a casinha somente pode ser derrubada com a bolinha. Tirar o taco da área da base enquanto a bola não for arremessada permite que o lançador derrube o alvo de seu próprio lado do campo usando a bola e ganhe os tacos;
§ 3º. Os batedores podem trocar de um lado para o outro da casinha desde que o mesmo peça licença;
§ 4º. Quando a bola tocar no taco e ela for para trás é contado "uma para trás". Caso isso ocorra três vezes, perde-se a posse dos tacos para os arremessadores, no caso dos batedores marcarem pontos antes de se acumular "três para traz" a contagem da penalidade é zerada.
§ 5º. Ao chegar no limite dos pontos, não se tem trás, sendo assim permitido rebater para trás na pontuação máxima.
§ 6º. Se um dos batedores derrubar a casinha com o próprio taco, ou mesmo rebatendo a bola, atingindo a sua própria casa (para trás), ou a do companheiro no lado oposto, as posições de batedor e arremessador são trocadas.

Art. 11º. Após uma rebatida, caso algum dos arremessadores consiga recuperar a bola ainda no ar, isto é, antes que ela toque o chão, esta dupla trocara de lugar com os batedores, caracterizando a situação de VITÓRIA - mediante o grito “-Vitória entregue as bets!”
§ 1º. Somente os arremessadores poderão pegar a vitória;
§ 2º. Pegar vitória dentro do campo de jogo é por conta e risco exclusivos dos arremessadores, já que o direito do campo é dos batedores;
§ 3º. Se, fora do campo de jogo (atrás das casinhas) o batedor atrapalhar o arremessador na tentativa de pegar vitória, implicará na perca da posição de batedores da equipe que estiver na posição de batedor e a mesma passará a ser arremessadora;
§ 4º. Definem-se por chão, para efeito de vitória, tudo o que a bola tocar, exceto tacos e jogadores.

Art. 12º. Cada lançamento da bola, visando a casinha colocada no lado oposto, deve ser feito tomando-se por localização de limite de arremesso a casinha mais próxima.
§ 1º. Não se pode ultrapassar a casinha para se efetuar o lançamento;
§ 2º. O arremessador pode blefar o lançamento da bola, mas não pode lançar outros objetos que não a própria bola do jogo, caracterizando assim o ato de enganar.

Art. 13º. Após o arremesso, os batedores só poderão acertar a bola uma única vez e enquanto esta estiver em movimento, caso contrário perderão o taco.
Parágrafo Único. Não valerá a regra do tudo ou nada. Caso os batedores troquem de lado a bola deve retornar para trás da casinha.

III - Da Pontuação

Art. 14º. Serão acumulados pontos quando os batedores batem na bola e conseguem chegar à área oposta. A cada troca de área os batedores devem bater seus tacos, sendo este ato a contabilização de 01(um) ponto.
Parágrafo Único – Enquanto um dos arremessadores tenta recuperar a bola que foi rebatida pelos batedores, estes poderão trocar constantemente de área, somando pontos, até que devam voltar à área antes que os arremessadores ofereçam risco de derrubada da casinha com o arremesso da bola recuperada – aproveitando o fato de os tacos não estarem sobre as bases.

Art. 15º. Será considerada bola perdida quando esta após ser rebatida, cair em local de difícil acesso, como ficar presa em árvores, prédios e ultrapassar muros. Neste caso, os batedores somam somente 01(um) ponto e aguardam o retorno da bolinha.

Art. 16º. Ganha o jogo a dupla que atingir primeiro a seguinte situação;
  1. Fazer 12 (doze) pontos, derrubar as casinhas com os tacos e completar uma última corrida para cruzar os tacos no meio do campo;

DAS PENALIDADES

Art. 17º. As ocorrências caracterizadas como atitudes indisciplinares, faltas naturais do jogo, por imperícia, incidentes ou desatenção não intencional ou intencional às regras, originam a "falta" e serão penalizadas com a adição de 02 (Dois) pontos a equipe adversária. Com a persistência das penalidades a eliminação imediata da dupla pela COBETS.

DA FORMA DE DISPUTA

Art. 18º. O Torneio será disputado em forma de eliminatória simples, que constitui um sistema de chave a definir de acordo com a quantidade de equipes inscritas mediante sorteio das mesmas para obter os eventuais adversários por etapa.
Parágrafo Único. Em caso de encerramento do tempo, conforme citado no Art. 21º, e ocorrer empate de pontos, a equipe que avançar o primeiro ponto seqüente será a ganhadora, porém, só será consumada sua vitória obedecendo ao critério de completar uma última corrida (mediante uma rebatida) e cruzar os tacos no meio do campo.

Art. 19º. O critério de classificação será a equipe que vencer cada partida.

DA ORGANIZAÇÃO E DO TEMPO DO JOGO

Art. 20º. As equipes deverão comparecer até as 14h30 para informar sua presença e para acompanhar o sorteio das equipes que deverão jogar entre si e formar as chaves eliminatórias.

Art. 21º. Cada partida terá a duração máxima de 15 (quinze) minutos, devendo ser encerrada e contabilizados os pontos acumulados para obtenção de equipe classificada.

Art. 22º. Dependendo da quantidade de equipes inscritas ocorrerá ao mesmo tempo 2(duas) partidas.

Art. 23º. Depois de encerrada cada partida, haverá um intervalo máximo 05 minutos.

Art. 24º. Em cada Partida haverá um árbitro que ficara responsável por decidir sobre as penalidades e o andamento da partida, árbitro este que será  escolhido pela Comissão Organizadora.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24º. No ato da inscrição, a dupla concorda fielmente ao estabelecido neste regulamento.

Art. 25º. Caso o atleta se machuque terá no máximo 5 (cinco) minutos de pausa para sua reabilitação, do contrário a equipe perderá o jogo.

Art. 26º. Não haverá pedido de tempo técnico.

Art. 27º. As eventuais dúvidas devem ser sanadas antes do início do torneio, com o árbitro responsável ou com a COBETS.

Art. 28º Caso a equipe se atrase para a hora marcada do início do jogo, haverá uma tolerância de 05 (cinco) minutos.
Parágrafo Único. A dupla que não comparecer neste tempo, será penalizada com W.O.

Art. 29º. Casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora – COBETS.

Toledo, 04 de Maio de 2012.

COMISSÃO ORGANIZADORA DO TORNEIO DE BETS
2º UNIBETS – Torneio de Bets da Unioeste
Diretório Central dos Estudantes – DCE  |  Associação Atlética Acadêmica de Engenharias da Unioeste/Toledo